A televisão é organizada pelo monopólio da comunicação. Acolhida pelos sonhos e pelas fantasias que cercam os telespectadores, vive-se “um imaginário”, onde as relações entre emissor, mensagem e receptor são em alguns momentos subliminares ou lúdicas, gerando uma hipnose através da alienação do olhar, misturado à realidade, induzindo novos comportamentos sociais e culturais.
Diante dessa questão, hoje são poucas as emissoras comerciais de sinal aberto que tem a preocupação em apresentar programas infantis educativos.
Hoje, parte da educação infantil na sociedade se volta ao olhar da média electrónica, onde para Kellner (apud STEINBERG; KINCHELOE, 2004, p.24), “Toda criança que depende maciçamente da TV para sua diversão tem deste modo sua visão do mundo cognitivamente incapacitada por esta dinâmica”.
O hábito que nossos queridos avós tinham de ler histórias (os famosos contos de fadas) para seus filhos antes de dormir, ou até mesmo para passar o tempo, ficou para trás. Os Três Porquinhos, Chapeuzinho Vermelho, Alice no País das Maravilhas, A Gata Borralheira, Cinderela, entre outros, não possuem mais um papel de destaque no repertório infantil.
Neste grande parque mediático, reside uma nova cultura - a mediática. Os primeiros escritores teóricos sobre cultura mediática são datados dos anos 80. Esse fenómeno cultural utiliza como ferramenta de propagação principalmente os meios TV e Cinema e a Internet, com novos formatos de programas infantis ou superproduções a serviço do consumo. Afinal, o que é ser criança hoje? Todas as crianças são iguais em todo mundo para consumir produtos mediáticos e simbólicos igualmente?
Adaptado de: rua
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