sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Partilhar a goodlife, A goodlife! - Descontos em Restaurantes, Momentos de Lazer, Spas e Kids - goodlife! deal of the day

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sábado, 19 de junho de 2010

A televisão e a criança (Conclusão)

Em “A Galáxia de Gutenberg”, Marshall Mcluhan escreve que a “linearidade da tipografia condicionou a visão do mundo do homem e mais: a palavra impressa produziu a ruptura entre a cabeça e o coração. A nova interdependência electrónica recria o mundo à imagem de uma aldeia global”. (BULLIK, 2002, p.27)


De acordo com Vannuchi, Lobato e Moraes (2003, p.52-57), uma criança passa mais de três horas por dia diante da tela da televisão (pesquisa apresentada na matéria “O que a exposição à violência provoca nos pequenos e como lidar com isso”).

Estudos divulgados em Outubro de 2005 pela empresa Eurodata TV Worldwide, em países como: Brasil, Estados Unidos, Indonésia, Itália, África do Sul, Espanha, Reino Unido, França e Alemanha, a televisão continua sendo uma fonte essencial de entretenimento para as crianças, mas o tempo que cada uma passa diante dela varia de um país para o outro. (IBOPE, 17/04/2007)
 
Adaptado de: rua

sábado, 12 de junho de 2010

A televisão e a criança (Parte 3)

Com a chegada das emissoras a cabo, o segmento de mercado de programas infantis volta-se praticamente para assinantes desse serviço. Surgem: Cartoon Network, Discovery Kids, Jetix, Boomerang, Disney Channel, entre outras, voltadas exclusivamente para o público infantil, com programas oriundos de diferentes países. A programação apresentada segue uma regra de mercado padronizada que se estabelece na inserção de espaços comerciais, que por sua vez interrompem um programa para a veiculação de produtos de todos os géneros e modelos. Através de elementos visuais e auditivos, sempre presentes nos programas infantis, oferecem produtos e serviços para as crianças, muitas vezes até com mensagens de carácter subliminar.


Steinberg e Kincheloe (2004, p.24-25) comentam que:
As corporações que fazem propaganda de toda a parafernália para as crianças consumirem, promovem uma ‘teologia de consumo’ que efectivamente promete redenção e felicidade através do ato de consumo (ritual). Do mesmo modo, propaganda e produção de prazer permitem que se estabeleça uma linha directa com o imaginário das nossas crianças - uma fuga imaginária que as crianças usam para definir sua visão da América.

As crianças, na maioria das vezes, são tratadas como robôs para reproduzir e consumir. Essa percepção vem a partir de uma pesquisa realizada pelo Centro Internacional de Referência em Médias para Crianças e Adolescentes - Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Educação (RIO MIDIA, 24/05/2005), afirmando que em uma semana de programação infantil, três emissoras de sinal aberto do Brasil exibiram 447 comerciais, o equivalente a três horas da programação oferecida.

Os produtos mais anunciados foram brinquedos, remédios de emagrecimento, jogos de aposta, CDs de música, mensagens via telemóvel, cereais e comidas fast-food. Este estudo traçou uma análise dos intervalos das emissoras que apresentavam pela manhã programas voltados para o público infantil no período foi de 31 de Julho a 04 de Agosto de 2006.

Robôs que falam, raios laser, naves espaciais, a capacidade de voar, de se transformar, a magia, enfim, todos esses elementos são argumentos normalmente utilizados pelos produtores de conteúdo (através da técnica de gravação, edição e os softwares disponíveis no mercado) para ganhar a audiência infantil, sem a preocupação com uma didáctica aplicada às crianças.
 
Adaptado de: rua

domingo, 6 de junho de 2010

A televisão e a criança (Parte 2)

De acordo com Postman (2006), toda pessoa instruída conhece as invasões dos bárbaros do Norte, o colapso do Império Romano, o desaparecimento da cultura clássica e a imersão da Europa na chamada Idade das Trevas e depois Idade Média. Nos compêndios escolares essa transformação é razoavelmente coberta, excepto em quatro pontos que são geralmente desprezados e que são especialmente relevantes para a história da infância: o primeiro é a capacidade de ler e escrever que desaparece; o segundo é que desaparece a educação; o terceiro é que desaparece a vergonha; e o quarto ponto, como consequência dos outros três, é que desaparece a infância.


As mudanças na tecnologia da comunicação provocam três tipos de efeitos, como comenta Innis (apud POSTMAN, 2006, p.37): “[...] altera a estrutura dos interesses (as coisas que pensamos), o carácter dos símbolos (as coisas com que pensamos) e a natureza da comunidade (a área em que os pensamentos se desenvolvem)”. Esses efeitos aparecem nas emissoras de televisão, através da elaboração da programação, inclusive programas infantis. Os produtores de conteúdo trabalham na formatação desses projectos por vários anos.

Actualmente, não percebemos investimentos das emissoras de sinal aberto em programas infantis. Porque será?
 
Adaptado de: rua

domingo, 30 de maio de 2010

A televisão e a criança (Parte 1)

A televisão é organizada pelo monopólio da comunicação. Acolhida pelos sonhos e pelas fantasias que cercam os telespectadores, vive-se “um imaginário”, onde as relações entre emissor, mensagem e receptor são em alguns momentos subliminares ou lúdicas, gerando uma hipnose através da alienação do olhar, misturado à realidade, induzindo novos comportamentos sociais e culturais.


Diante dessa questão, hoje são poucas as emissoras comerciais de sinal aberto que tem a preocupação em apresentar programas infantis educativos.

Hoje, parte da educação infantil na sociedade se volta ao olhar da média electrónica, onde para Kellner (apud STEINBERG; KINCHELOE, 2004, p.24), “Toda criança que depende maciçamente da TV para sua diversão tem deste modo sua visão do mundo cognitivamente incapacitada por esta dinâmica”.

O hábito que nossos queridos avós tinham de ler histórias (os famosos contos de fadas) para seus filhos antes de dormir, ou até mesmo para passar o tempo, ficou para trás. Os Três Porquinhos, Chapeuzinho Vermelho, Alice no País das Maravilhas, A Gata Borralheira, Cinderela, entre outros, não possuem mais um papel de destaque no repertório infantil.

Neste grande parque mediático, reside uma nova cultura - a mediática. Os primeiros escritores teóricos sobre cultura mediática são datados dos anos 80. Esse fenómeno cultural utiliza como ferramenta de propagação principalmente os meios TV e Cinema e a Internet, com novos formatos de programas infantis ou superproduções a serviço do consumo. Afinal, o que é ser criança hoje? Todas as crianças são iguais em todo mundo para consumir produtos mediáticos e simbólicos igualmente?

Adaptado de: rua

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A televisão e a criança (Introdução)

O tema Televisão e Criança têm sido objecto de estudo de vários segmentos da sociedade, nos mais diferentes países. Através de trabalhos conduzidos por pesquisadores ligados à área científica, tem-se a informação sobre os mais variados resultados obtidos nas abordagens sobre o assunto. Afinal, como a criança vê a televisão? Qual a relação e a influência da mensagem por ela transmitida no imaginário infantil ou o que se pode chamar de Cultura Televisiva Infantil?

Fonte: ufscar

domingo, 2 de maio de 2010

Escola obriga a ir para a cama mais cedo

Na continuidade do anterior artigo, que levantava algumas questões sobre a relação do uso da TV e o Sono, desta vez apresentamos a vertente prática deste tema, através da experiência do dia-a-dia de uma família de Carrazeda de Ansiães que não utiliza imposições mas tem regras claras, a excepção é ao fim-de-semana.

Coisa que vai sendo rara: Vitor José (Bizé) tem 13 anos e prefere adormecer a ouvir rádio do que a ver televisão. O irmão, Rui Gaspar (Ruga), tem 4 anos e poucas vezes adormece depois das nove horas da noite.
Não é imposição rigorosa dois pais, que vivem em Carrazeda de Ansiães, mas procuram não lhes dar largas. "Como acordam cedo para ir para a escola quando chega a noite estão de rastos e adormecem cedo", adianta a mãe, Conceição Lima.
"Geralmente nunca vejo televisão à noite, apesar de a ter no quarto. Das novelas só vejo "Morangos com açúcar". Vou para a cama às 21.30 horas, ligo o rádio e pouco depois estou a dormir. A minha mãe vai lá depois desligar", confessa Bizé. Ruga prefere espreitar os bonecos que estiverem a dar no cabo, depois do jantar, mas também não resiste ao chamamento do "João Pestana". "A maior parte das vezes são 21 horas e já está a dormir", lembra a mãe.
Ora, não são grandes os incómodos de Conceição Lima, e do marido Vitor Moreira, para pôr os filhos a dormir. "Pensamos que as crianças têm de descansar muito para andar com a cabeça em ordem", acrescenta a progenitora, ressalvando que, por vezes, ao fim-de-semana, abre uma excepção ao mais velho e deixa-o acompanhar os pais ao café, até cerca das 23.00 horas. "Mas isso só acontece quando ele não tem jogos de futsal ao domingo, caso contrário deita-se à hora dos dias em que tem aulas". Conceição diz que também gosta de controlar o que os filhos vêem na TV, para que "não vejam coisas que não os instruem".

Fonte: JN
 
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